Por que controlar a hidratação do corpo agora pode salvar os seus rins e preservar a energia no futuro. Muitas vezes pensamos que estamos a fazer a escolha certa ao comprar água engarrafada, mas algumas marcas cansam os rins. Para ficar tranquilo, é melhor conhecer as armadilhas: mineralização excessiva, sódio que retém água, microplásticos invisíveis, rótulos difíceis de ler. Aqui estão os pontos principais a serem lembrados para proteger os rins sem abrir mão da hidratação, com recomendações simples e alternativas confiáveis.
Quando a água engarrafada rima com excesso de minerais
De acordo com o site herloop.com, a água engarrafada com alto teor de minerais, escolhida sem levar em conta as recomendações, pode sobrecarregar os rins. O excesso de cálcio contribui para a formação de cálculos, especialmente se houver histórico de doença renal ou predisposição familiar. Os depósitos acabam por irritar as vias urinárias e podem causar fortes cólicas renais.
Outro obstáculo é o sódio. Em concentrações elevadas, retém água no organismo, aumenta a pressão arterial e sobrecarrega os rins dia após dia. Com o consumo crónico, o filtro glomerular funciona em modo de resistência, o que acelera o desgaste e aumenta o risco de doenças renais. Essa carga de sódio e potássio afeta o equilíbrio vascular.
Como referência, confie nos resíduos permanentes, sais minerais que permanecem após a evaporação. Os nefrologistas recomendam um máximo de 200 mg/l, idealmente 100 mg/l. Em caso de doença renal, opte por valores ainda mais baixos; alguns indicam 22 mg/l, o que é uma referência muito útil. Este número simples facilita a escolha no dia a dia.
Microplástico: por que a água engarrafada preocupa os investigadores
As embalagens decompõem-se e libertam microplásticos que entram na água. Um estudo publicado na PNAS relata concentrações cem vezes superiores às estimativas anteriores. A exposição é regular, uma vez que bebemos água todos os dias e as partículas penetram facilmente nas nossas barreiras biológicas.
As nanoplásticas, ainda mais pequenas, penetram na corrente sanguínea e atingem órgãos-alvo, incluindo os rins. O seu tamanho facilita a interação estreita com os tecidos, e a inflamação crónica reduz a depuração. Daí a importância de limitar o consumo de água engarrafada, armazenada em plástico ou exposta ao sol.
Esta ameaça é cumulativa, por isso devemos reduzir a exposição sempre que possível. Os dados científicos são cada vez mais conclusivos, mas a semelhança dos resultados leva à cautela. Tome medidas úteis: use recipientes inertes, varie as fontes de hidratação e guarde a água a uma temperatura moderada para evitar a migração para a sua bebida.
Escolha de acordo com o seu perfil e leia o rótulo
As suas necessidades variam de acordo com o seu perfil. Os atletas que perdem eletrólitos toleram melhor um teor mais elevado de cálcio, sódio, potássio e magnésio. Se gosta de água engarrafada, alterne as marcas, verifique a composição e escolha a água de acordo com o esforço físico.
Em caso de hipertensão, as águas diuréticas, ricas em magnésio e potássio, ajudam a eliminar o excesso de sódio, o que contribui para regular a pressão arterial. Gravidez ou amamentação: águas com cálcio satisfazem as necessidades aumentadas. Distúrbios digestivos recorrentes: águas com bicarbonato acalmam, neutralizam a acidez e facilitam a digestão.
Acostume-se a ler o rótulo antes de comprar, pois a composição correta evita problemas no futuro. Às vezes, há sinais imperceptíveis: um sintoma inofensivo nas pernas pode indicar três doenças graves, incluindo renal; em caso de dúvida, consulte um médico imediatamente.
Hidratação consciente para proteger os rins todos os dias
Solução simples: confie na água da torneira controlada e económica e melhore o seu sabor e conforto com um jarro com filtro. A osmose inversa filtra bem, mas é mais cara. Se comprar, dê preferência ao vidro e à água com baixo teor de minerais. O importante é beber muito, pois a água engarrafada nunca deve prejudicar o que mantém a sua vida.